Ao longo da minha jornada, especialmente desde que me mudei para os Estados Unidos, descobri que o conceito de slow living vai muito além de simplesmente viver devagar. Muitas vezes, somos levados a acreditar que slow living é sobre estar cercado por paisagens de campos floridos, usando roupas de linho enquanto tomamos chá e aproveitamos a calma do dia. No entanto, essa visão idealizada pode ser enganosa. O verdadeiro slow living é sobre estar presente em cada momento, independentemente da velocidade com que estamos vivendo.
Como Carl Honoré disse, “SLow living significa fazer tudo na velocidade correta: rápido, devagar ou qualquer ritmo que funcione melhor.”
Essa afirmação ressoa profundamente comigo, especialmente em um mundo onde o perfeccionismo e a comparação nas redes sociais podem nos levar a acreditar que devemos encaixar em um molde específico de “slow living”.
Minha jornada pessoal
Desde a minha mudança, minha busca por um estilo de vida mais slow se tornou uma prioridade. No entanto, isso não significa que estou vivendo em um mundo cor de rosa. Enfrento desafios diários e luto para equilibrar o que realmente importa com as pressões externas. Mas, mesmo nesses momentos difíceis, tenho procurado estar presente, aprender, crescer e me conhecer.
O slow living não é uma competição sobre quem consegue fazer menos ou parecer mais relaxado. É sobre encontrar um significado pessoal nas escolhas que fazemos. O objetivo é viver a vida da melhor maneira possível, em vez de correr atrás de um ideal de felicidade que muitas vezes é irreal.
Princípios do Slow Living
Aqui estão alguns princípios que venho adotando em minha jornada de slow living:
Equilíbrio: Aceite que haverá momentos de rapidez e momentos de lentidão. A chave é encontrar um equilíbrio que funcione para você e respeitar seus limites.
Presença: Esteja totalmente presente em cada momento. Isso significa dedicar tempo às coisas que realmente importam, como passar tempo com a família, cuidar de si mesmo e valorizar as pequenas coisas da vida.
Simplicidade: Simplifique sua vida, eliminando o que não é essencial. Isso pode significar decluttering físico e mental, e aprendendo a dizer não a compromissos que não alinham com seus valores.
Conexão: Busque conexões genuínas com as pessoas ao seu redor. Isso não apenas enriquece a vida, mas também traz apoio durante os desafios.
Reflexão: Reserve tempo para a auto-reflexão. Isso ajuda a entender melhor suas emoções, desejos e necessidades, permitindo que você tome decisões mais conscientes.
A Liberdade da Imperfeição
Uma das maiores lições que aprendi é que não existe uma maneira certa de slow living. E é perfeitamente normal não se encaixar nos padrões que vemos nas redes sociais. Ao contrário do que muitas vezes é promovido, o slow living não é sobre perfeição. É sobre aceitar os altos e baixos da vida, a impermanência da vida e saber que a verdadeira beleza reside na autenticidade.
Muitas vezes, minha vida parece caótica e distante daquela imagem idealizada de calma. Mas estou aprendendo a abraçar cada parte dessa jornada. Se em um dia as coisas não saem como planejado, eu me lembro de que isso também faz parte de viver de forma consciente.
Em vez de ver o slow living como um fardo ou uma expectativa, vamos vê-lo como uma oportunidade de redescobrir o que realmente significa estar presente em nossas vidas. Não é uma questão de velocidade, mas de intenção.
Quero te convidar a se juntar a mim nessa jornada de descobertas e crescimento.
Vamos viver plenamente, honrando nossos valores e experiências, e descobrindo a beleza na imperfeição.